domingo, 29 de novembro de 2015

Jungle

Une publicité de parfum m'apporté ici. Cette chanson ressemble beaucoup à la Jungle Drum de Emiliana. Le noms ne doivent pas être le même par hasard. Et il ya des versions très intéressantes de remix. Recherchez sur les étiquettes. Jungle.



| Pt |

Um anúncio de perfume trouxe-me aqui. Muito parecida com a Emiliana no Jungle Drum. Os nomes não devem ser iguais por acaso. Ninguém é igual a outro. E há versões remisturadas muito interessantes. É procurar nas etiquetas. Jungle. 

sábado, 21 de novembro de 2015

Lemon Tree

Les arbres sont. Il y a une minute et ce sont parlé. Le sable est prise. Dans le désert. Déjà le terre, la mer. Et les jeux de cartes. Sur la table. Montres. La police de mes mains. Un tambour vient de être faire. Votre force étirant les cordes. Votre force étant me force. La table avec les coupures de magazines. Et des photographies. Et des images. Et l'étagères dans le mur. Toi partout. L'olivier. Les autres arbres comme des cintres pour les citrons. Qui peut chanter.


| Pt |

As árvores são. Há um minuto em que se fala. A areia é levada. No deserto. Mas já em terra, no mar. E os jogos de cartas. Na mesa. Relógios. A polícia das minhas mãos. Um tambor acabado de fazer. A tua força puxando-lhe as cordas. A tua força a ser a minha força. A mesa com os recortes das revistas por cima. E fotografias. E quadros. E as prateleiras na parede. Tu em tudo. Na oliveira. E nas outras árvores como cabides para os limões. Que se podem cantar. 

sábado, 14 de novembro de 2015

Should Have Known Better

Paris, plus un jour. De gauche à regarder par-dessus votre épaule. Nous pensons que nous sommes en sécurité. Il ya une tour qu'il y est en chute. Les présidents parlent. Il ya une guerre sans nom au sein de nos villes. Les terroristes envoient des messages. Les gens se déguisent en noir et mettre des fleurs dans la rue marche. Les politiciens promettent et l'Histoire est faite. Le monde décorée avec tous les pays, suit. Déjà, nous devrions savoir.


| Pt |

Paris, e mais um dia. Deixamos de olhar acima do ombro. Pensamos que estamos seguros. Há uma torre que não há-de cair. Os presidentes falam. Há uma guerra sem nome dentro das nossas cidades. Os terroristas enviam mensagens. As pessoas vestem-se de preto e põem flores nos passeios das ruas. Os políticos prometem, e a História faz-se. O mundo decorado com todos os países, segue. Já deveríamos saber.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Casa no Campo

Je veux une maison dans la campagne, mais avec beaucoup d'autres autour, et des tours un grand bruit et peu de place pour se garer parce que je peux toujours faire le tour du bloc pour arriver ici. Je veux une maison à la campagne, avec les volets pour fermer et quiconque de me voir, et éteindre la lumière à cacher. Je veux une maison de campagne qui sent de bougies et ouvert les fenêtres à faire froid et notre dissiper la chaleur. Maison dans la campagne, même si elle n'a pas de jardin ou d'arbres fruitiers, pas de fleurs à l'extérieur. Je veux une maison dans le pays comme notre caverne de laquelle nous ne pourrons jamais aller. Maison de campagne avec des murs en ardoise a toujours voulu, comme la petite place à la cuisine où nous avons écrit à la craie. Maison dans la campagne, la rue toute pièce, à condition qu'il soit aussi le vôtre.


| Pt |

Quero uma casa no campo, mas com muitas mais em volta, e torres, um barulhão e pouco espaço para estacionar, porque eu posso sempre dar a volta ao quarteirão para aqui ficar. Quero uma casa no campo, com estores para fechar e ninguém ver, e apago a luz para me esconder. Quero uma casa no campo que cheire a velas e abrimos as janelas para o frio entrar e dissipar o nosso calor. Casa no campo mesmo que não tenha horta, nem árvores de fruto, nem flores lá fora. Quero uma casa no campo como a nossa gruta de onde nunca iremos embora. Casa no campo com lousa nas paredes como sempre quis, como o quadradinho da cozinha onde escrevemos a giz. Casa no campo, qualquer pedacinho de rua, desde que seja também a tua. 

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Derniérre Danse

Et, encore une fois, je vais essayer de mettre en place une nouvelle langue ... Ecrire, écrire, jusqu'à ce que les mots ne sont pas traduits. Mon monde a cette condition perpétuelle d'être entre les mots et l'air, et l'eau salée, et souvent aussi doux, mais je suis fait de terre. Et tout au long de Lisbonne, je serai. Et autour du Port, je me renaîtrai. Et dans tout Paris, je m'abandonne/ Et je m'envole, vole, vole, vole, vole, vole. Mais dans toutes les latitudes et le cultures mon signe est une terre-matière (peut-être quand il pleut). Maintenant, il est Novembre, l'eau en font une odeur de son propre. Raviser cette question peut être très intéressant. Sûrement, il ya d'autres histoires à des enfants. Il y avait quelqu'un qui a dit: «Maman, les petit bateaux sur l'eau, ont ils des jambes?" et aprés elle a dit.


| Pt |

E, mais uma vez, vou tentar estabelecer um novo idioma... Escrever, escrever, até que as palavras não se traduzam. O meu mundo tem esta condição perpétua de ser entre palavras e ar, e água salgada, e, muitas vezes, também doce, mas eu sou feita de terra. E em toda a Lisboa, eu cresço. E em todo o Porto, renasço. E em toda a Paris, eu me rendo/ E eu voo, voo, voo, voo, voo, voo. Mas em qualquer cultura e latitude o meu signo é de uma terra-matéria (às vezes barrenta, quando chove). Agora que é Novembro, a água fá-la de um cheiro só dela. Pensar melhor nisto pode ser muito interessante. Talvez, haja mais histórias dentro das crianças. Como houve alguém que disse: «Mamã, os barquinhos sob a água têm pernas?» e ela depois respondeu. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Addicted to You

La premiére expérience: Après le retour de Adele avec "Hello" je réalisais une voix très similaire: Audrea Mae. Il ya ce phénomène de préférences. Des contagions. La divulgation de tous à une vitesse vertigineuse. Il est un tout dans l'ensemble tout. Un instinct. Savoir sans savoir. Et pourtant, je suis heureux d'être ici. Pour me regarder que c'est possible d'être de cette façon. Addicted to You.


| Pt |

A primeira experiência: Depois do regresso de Adele com "Hello" apercebo-me de uma voz muito similar: Audrea Mae. Existe este fenómeno das preferências. Dos contágios. A divulgação de tudo a uma velocidade alucinante. É um todo somado com tudo. Um instinto. Saber sem saber. E, entretanto, eu feliz por estar aqui. Por me parecer tão possível ser e estar desta maneira. Addicted to you.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Hang Out

Do you want to hang out? I was away of all tomorrows that sing, it was a place like a branch between late spring and early fall, in a past which I seemed to dance. Was a small leaf about to fall. One musical score of months have passed since I landed up in your arms. Or would I say, inside of your arms, sun rays. A place full of affection, warmth, huge of love. And now how not wanting to stay here for all the tomorrows? This way I have it all, I am everything.


| Pt |

Do you want to hang out? Eu estava longe dos amanhãs que cantam, era um lugar como um ramo entre o final da primavera e o início do outono, um passado onde me parecia dançar. Era uma pequena folha prestes a cair. Passou uma pauta de meses desde que caí nos teus braços. Melhor dizendo, dentro dos teus braços, teus raios de Sol. Um lugar cheio de tudo, calor, enorme de amor. E agora como não querer permanecer durante todos os amanhãs do mundo? E eu assim tenho tudo, sou tudo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Strong

Excuse me for a while. While I'm wide-eyed. But it was the elections. Seems to me that the fog lowered around the world. And that the whole world was awake. Seems to me that people are very strange creatures that get used to what repels. But the others are the others. A new day has born with the rain. But I feel strong because love fills me so much that I can't find no more room in myself.



| Pt |

Desculpa-me por um momento. Um momento em que estou com os olhos arregalados. Mas foram as eleições. Parece-me que o nevoeiro baixou em redor do mundo inteiro. E esse mundo inteiro acordado. Parece-me que as pessoas são criaturas muito estranhas que se habituam ao que as repele. Mas os outros são os outros. Chegou um novo dia com a chuva. Mas eu sinto-me forte porque o amor enche-me tanto que não encontro mais espaço em mim.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Hold On

And we want to be in a kind of hammock. I'm holding to you, grabbing me more. The life shall repeat the days of today. And hold on to it. Because I desire none of the happiness of others. I am the center of a truly complete world. You would said "vraiment" ... And what good walk. Effervescent. With bubbles. I wanted to access the structural silence of Herberto flowers. I can only wish impossible things now that I have you. But what do dreams know about boundaries?


| Pt |

E queremos ficar numa espécie de rede de descanso. Eu agarrando-me a ti, agarrando-me mais. A vida que repita os dias de hoje. E seguremo-la. Pois eu nada desejo da felicidade dos outros. Estou no centro de um mundo verdadeiramente completo. Tu dizias «vraiment»... E que boa caminhada. Efervescente. Borbolhante. Queria entrar no silêncio estrutural das flores do Herberto. Só posso desejar coisas impossíveis agora que te tenho. Mas o que sabem os sonhos sobre limites?

Ana Lee

I love tea. In the literal and practical sense of it. Some things don't change. And we grow remaining little. Friends and fools in love. And we do not grow but we care for each other. Other things are changing. Maybe we are growing. We don't need to be alike. We respect each other. My eyes seeing the joy growing. I start to convert to the orthographic agreement. I like more and more the surrealist poetry. I am in favor of Reininho lyrics, untranslatable, filled with rhythm. And I feel like dancing.


Eu bebi, sem cerimónia o chá
à sombra uma banheira decorada,
num lago de djamboo

E dormi, como uma pedra que mata
senti as nossas vidas separadas,
aquário de ostras cru

Ana Lee, Ana Lee
meu lótus azul,
ópio do povo,
jaguar perfumado,
tigre de papel

Ana Lee, Ana Lee
no lótus azul,
nada de novo
poente queimado,
triângulo dourado.

Se ela se põe de vestidinha,
parece logo uma princezinha,
num trono de jasmim.

E ao ver-me,
embora em verde tónico,
no país onde fumam as cigarras,
deixei-a a sonhar por mim.

Ana Lee
meu lótus azul
ópio do povo
jaguar perfumado,
tigre de papel

Ana Lee, Ana Lee
no lotús azul
nada de novo
poente deitado 
triângulo molhado

Ana Lee, Ana Lee
meu lótus azul
ópio do povo
jaguar perfumado 
tigre de papel 

Ana Lee, Ana Lee
no lótus azul,
nada de novo
poente queimado,
triângulo dourado.

São unhas que gravam
as unhas que cravam
da pele em mim
são mãos que levantam 
são arroz xau-xau

| Pt |

Adoro chá. No sentido literal e prático. Pois certas coisas não mudam. E crescemos sendo pequeninos. Amigos e loucos no amor. E não crescemos mas cuidamos muito. Outras coisas vão mudando. Se calhar, crescemos. Não precisamos de ser iguais. Respeitamo-nos. O meu olhar vai vendo uma alegria em crescendo. Começo a converter-me ao acordo ortográfico. Gosto cada vez mais da poesia surrealista. Fico em defesa das letras do Reininho, intraduzíveis, cheias de ritmo. E apetece-me tanto dançar.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Feeling Good

It was the first of September. Some projects begin coming out of the drawer. The transparent drawer of minds. Things that can be feed. It was never for me the big noise of the wheel. There is the white glue and baton for paper to our presents. While there is the perfect time to say words that are not words but strong feelings like thunder. Here the noise interests me, shaking me in the days of this life. In general, we ask ourselves. Sometimes a spiral of reflections that escape into the nets. Let us be read. And what want the words that we don't retain? Just like all the others. But we may not be there when we are feeling so good a little far away, just living.


| Pt |

Era o primeiro de Setembro. Alguns projectos começam a sair da gaveta. A gaveta transparente das ideias. Coisas que nos alimentam. Nunca foi para mim o grande barulho da roda. Existe a cola branca e o baton para papel para nos presentearmos. Enquanto há o tempo perfeito para dizermos palavras que não são palavras mas sentimentos fortes como trovões. Aqui o barulho interessa-me, abalando-me nos dias desta vida. Em geral, interrogamo-nos. Às vezes, numa espiral de reflexões que se escapa nas redes. Deixamos que nos leiam. E o que pretendem as palavras que não retemos? Tanto quanto as dos outros. Podemos é não estar presentes quando passam por estarmos tão bem um bocadinho longe dali, apenas a viver.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Eye of the Needle

We passed through the tight eye of the needle. A small space, so small that I believe has saved our souls. At least in those blue days. And I wanted to tell you about the power that love gives. It looks like a music with the size of the world where I move. Or I could be a grand piano, a harp. Anything with a lot of sound close to the sea in a day of high tide. And secretly I see you in everything. Always by my side. Things impregnated of life, color, books. Sprawling golden towels until the silvery night comes to make us get up. And let's go.



| Pt |

Passamos através do olho apertado da agulha. Um espacinho assim tão pequeno que acredito nos tenha salvado as almas. Pelo menos durante estes dias azuis. E queria falar-te sobre o poder que o amor dá. Parece uma música do tamanho do mundo onde me movimento. Ou serei eu um piano de cauda, uma harpa. Qualquer coisa com muito som junto a um mar em dia de maré cheia. E vejo-te secretamente em tudo. Sempre a meu lado. São coisas impregnadas de vida, de cor, de livros. Toalhas douradas estendidas até a noite de prata nos fazer levantar. E vamos. 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Brother

It is not quite the abyssal impression of whether to or not sing. Sometimes, there are right notes without language that are taken. Howls as complementary signals. On days like these there are butterflies that almost stop on my shoulder. The Sun extends from the top. Our souls on fire are that size we have without shade. Hands stick to the color of the summer. The warm water cools the margin, calling for us. It's hard to put a landscape of this infinitude within the concept of beauty. We look ahead and all seems much more than beautiful. As this other poem that some are as they sing. And life is so beautiful like this.


| Pt |

Não é bem a impressão abissal de se poder ou não cantar. Às vezes, são certas notas sem linguagem que se apanham. Uivos como sinais de complemento. Em dias assim há borboletas que quase me param no ombro. O Sol estende-se desde do alto. As nossas almas em fogo ficam daquele tamanho que temos sem sombra. As mãos colam-se ao colorido do Verão. A água temperada arrefece a margem, chamando-nos. Custa colocar uma paisagem deste infinito dentro do conceito de beleza. Olhamos em frente e tudo parece muito mais do que belo. Como este outro poema que alguns são enquanto cantam. E a vida é tão bonita assim. 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Lay Me Down

The feeling that tramples is that we call love. Advances, follows. There are many types of wind, many types of time. There is the heart. There is the head. And there is that thing of wanting to lie on your side. But the big carousel of the world has chairs upon us when we pass below, where I can sing loudly. You can not mind that. Because the progress of the world is clearly strengthened by the power of your touch and your other senses. I want to stay by your side and trust that all spells are focus on us. As things that are hidden inside the fruit. And we just have to take his peel carefully. The feeling is also something from within. Meanwhile, there is a life wanting to see through my eyes, for example, the length of the river. And, right in front, our city, there, forever mirrored in a window of Troia.


| Pt |

O sentimento que atropela é isso do amor. Avança, segue. Há muitos tipos de vento, muitos tipos de tempo. Há o coração. Há a cabeça. E há aquilo de querer ficar deitada a teu lado. Mas o grande carrossel do mundo tem cadeiras em cima de nós quando vamos por baixo, onde posso cantar bem alto. Não te podes é importar. Pois o andamento do mundo fica evidentemente fortalecido com a força do teu tacto e dos teus outros sentidos. Quero ficar a teu lado e confiar que todas as magias se concentram em nós. Como coisas que se escondem no interior da fruta. E só temos de tirar-lhe a casca, cuidadosamente. O sentimento também é uma coisa de dentro. Entretanto, há a vida que quer ver através dos meus olhos, por exemplo, a extensão do rio. E, mesmo em frente, a nossa cidade ali para sempre espelhada numa janela de Tróia. 

domingo, 12 de julho de 2015

Our Love

Our love has no statement. There is no song that draws him. Our love is my absence (here). It is a set of paths of any continents. It is my gaze concentrated on you without predicates. It is a wonder of surprise. Thinking about respecting your genius. To cry because it is full of life. And our skins getting tanned this time of Summer. A set of paths of now that the past did. It is all a new song. My hand taking time in your complexion. Your street becoming my street. My hand wanting forever to grab your hand. My soul becoming yours. And our love with no statement making me sing.



| Pt |

O nosso amor não tem enunciado. Não tem uma só música que o traga. O nosso amor é a minha ausência (aqui). É um conjunto de caminhos de quaisquer continentes. É o meu olhar centrado em ti sem predicados. É um discorrer de espanto. Pensar em respeitar o teu génio. Chorar por se estar cheio de vida. E as nossas peles amorenando neste tempo de Verão. Um conjunto de caminhos de agora que o passado fez. É tudo uma nova canção. A minha mão demorando-se na tua tez. A tua rua a ser a minha rua. A minha mão a querer para sempre agarrar a tua mão. A minha alma tornando-se tua. E o nosso amor sem enunciado fazendo-me cantar.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Craco

When in doubt, it shakes. And the heart sewn from the inside of the skin, alive, wanting to leave. Tearing us the arts by the life. Certain songs bleed without any words. As sometimes a wish is a blow, another seam in the body. And, even from memory, a full look can be lightning. A tear in the song sheet. And behind the glare the ability to finally being able to see.


| Pt |

Na dúvida, estremece-se. E o coração cosido por dentro da pele, vivo, querendo sair. Arrancando-nos das artes pela vida. Certas músicas sangram sem palavras nenhumas. Como às vezes, um desejo é um golpe, uma outra costura no corpo. E, mesmo de memória, um olhar em cheio pode ser um raio. Um rasgão na partitura. E atrás do clarão a habilidade de podermos finalmente ver. 

sábado, 16 de maio de 2015

Walking With Hapiness

May. Yellow fields of the East cost. Any possible story. And I would fly in your wings. On that colors spread in none. A kind of white that was pure energy. Sun claves made of soap to come out of the walls. As a new movement. A box to be opened in June. You and me are like those songs that stretch to an eternal place inside a movie. In front of you I saw my glow lighting up. A very smooth thing. I don't know if gold would have such a silence inside. 



| Pt |

Maio. Os campos amarelos da costa Este. Qualquer história possível. E eu voava nas tuas asas. Naquelas cores difundidas em nenhuma. Um tipo de branco que era uma energia bruta. Claves de sol feitas de sabão a saírem das paredes. Como um movimento novo. Uma caixa para abrirmos em Junho. Eu e tu somos como aquelas músicas que se esticam a um lugar eterno de filme. Diante de ti eu via o meu brilho acender-se. Uma coisa muito suave. Não sei se o ouro terá um silêncio daqueles por dentro.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Angel of Small Death And The Codeine Scene

Keeping the dissertation and the thought that people are more wonderful the happier they are. And never run away from life. Never hide again. Fear nothing. And embrace the humility of the soul with strength, recognizing ourselves as very special beings. What matters is this: people and what we have and work inside. The rest is twilight, the illusion of the angels in the city above nature.


| Pt |

Mantendo a dissertação e o pensamento de que as pessoas são tanto mais maravilhosas quanto mais felizes se encontram. E nunca mais fugir da vida. Nunca mais me esconder. Nada temer. E abraçar a humildade da alma com força reconhecendo-nos como seres muito especiais. o que importa é isto: a gente e o que a gente tem e trabalha por dentro. O resto é lusco-fusco, a ilusão dos anjos na cidade sobre a natureza.

domingo, 26 de abril de 2015

Better In Tune with The Infinite

Took me many years to learn the wisdom of Jetsunma Tenzin Palmo. Distinguish two worlds. Two kinds of love. Then I end up thinking about everything that happened and what did not. Today I have an idea, the idea of a place. Until then no dramas are allowed and anything crazy. "Darling, you think it's love, it's just a midnight journey" And we were looking. The stars, the stars of your little eyes.




| Pt |

Demorei muitos anos a conhecer a sapiência da Jetsunma Tenzin Palmo. Distinguir dois mundos. Dois tipos de amor. Depois, acabo a pensar em tudo o que passou e no que não passou. Hoje tenho uma ideia, ideia de um lugar. Até lá nada de dramas, nada de loucuras. "Darling, you think it's love, it's just a midnight journey" E ficamos olhando. As estrelas, as estrelas dos teus olhinhos.

domingo, 19 de abril de 2015

Heaven Can Wait

How bizarre. So I hide myself. And things get all tremendously strange. I appear. Your pants full of ink. Plastic crushed at the door. My aim for... everything. So I shot. A couple of minutes to solve the brain teaser. And there are two apples on the ground and a bored little leaf. The sea  seems angry in the distance and life continues on shore. Heaven can wait.



| Pt |

Que bizarro. Então eu escondo-me. E as coisas ficam todas tremendamente estranhas. Apareço. Os teus calções cheios de tinta. Os plásticos esmagados à porta. A minha pontaria para... tudo. Então eu disparo. Apenas alguns minutos para resolver o quebra-cabeças. E há duas maças no chão e uma folhinha furada. O mar ao longe parece bravo e em terra a vida segue. O céu pode esperar.

Glömd

Music gives me a sterile attention. A glow. Something kind of wild. A submarine sinking. To sustain aquatic gravity, voluptuousness. And protrudes out of the water or sustains. Here is a poem being completed. A cup full of ideas. The perfect welding of the moonless night in the sky. That award moment you realize later. I think it is to be my favorite subject.


| Pt |

A música dispõe-me uma atenção esterilizada. Um brilho. Algo meio animal. Um submarino que afunda. Para sustentar a gravidade aquática, a volúpia. E ora se projecta fora da água ora se sustem. Eis um poema que se completa. Um xícara cheia de ideias. A soldadura perfeita da lua nova no céu. Aquele momento estranho que só se percebe depois. Acho que há-de ser o meu tema preferido. 

sábado, 18 de abril de 2015

Ágætis Byrjun

Where the glory? Pitchers emptied of milk, of tea, of everything. Now we live like this. Half a dozen creatures. Between memories. Say what you don't want to say. Fingers rushed in gadgets. I am perfectly innocent. And that song where I die each time. A terrrible love. A name within earshot. A name that I do not see with eyes. And yet. So long, a hidden spiral.


| Pt |

Onde a glória? Os jarros esvaziados de leite, de chá, de tudo. Agora vivemos assim. Meia dúzia de criaturas. Entre memórias. Dizer o que não se quer dizer. Dedos apressados nos gadgets. Estou perfeitamente inocente. E aquela música onde morro de cada vez. Um amor terrível. Um nome ao alcance da voz. Um nome que não vejo com os olhos. E no entanto. Tanto tempo, uma espiral oculta.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Ára Bátur

Travelling is holding the eyes in the distance and see the new suspended. Overflow the blood in the head, separate the lines in verse - delusions sibilares. I feel, sometimes, a serve in the world. I am in your thinking. I feel the bliss of the night. And my thoughts shake the earth. Newborn in a future-present in intoxicated matter, stronger than before.


| Pt |

Viajar é segurar os olhos ao longe e ver o novo suspenso. Transbordar de sangue na cabeça, separar as linhas em verso - delírios sibilares. Sinto-me, em certas alturas, ao serviço do mundo. Sinto-me no teu pensamento. Sinto a bonança da noite. E as minhas ideias abalam a terra. Ressuscito num futuro-presente em matéria inebriada, mais viva que antes.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

If I Ruled the World

I would like. Love. So much as from my feet to the eyes, taking the hand through the hair. Bird blood flying frightened. My world in a scream. Smiles. Faces. The Sun, the rain, your dark eyes. The idea of going back and move on. A misplaced punctuation. Under the pretext of knowing anything. My will is a certain strength I have to dream. And every heart would have a new song to sing. 


| Pt |

Gostava. Adorava. Tanto assim como dos pés aos olhos, levando a mão pelo cabelo. Sangue de passarinho voando ao susto. O meu mundo num só grito. Sorrisos. Caras. O Sol, a chuva, os teus olhos escuros. A ideia de voltar atrás e de seguir em frente. Uma pontuação despropositada. Sob o pretexto de nada saber. A minha vontade é uma certa força que tenho para sonhar. E cada coração teria uma nova canção para cantar.

Sedated

Just a little rush, baby. And a rabbit is gone. Something behind the urgency to run, to know. Acquaintance in life. More joy waiting-in-line there to come. I can figure I'm special. And here I am, risking failure. Next song you will be within letters and sound. I certaily see too many different options for how happy I can be. 


| Pt |

Rapidamente, querido. E um coelho se foi. Algo atrás da urgência de correr, de saber. Conhecimento da vida. Mais alegria na linha de espera. Consigo perceber que sou especial. E aqui estou eu, a arriscar perder. Na próxima canção, estarás entre as letras e o som. Certamente vejo demasiadas opções para o quão feliz eu posso ser.

domingo, 12 de abril de 2015

Never Tear Us Apart

Love. In the between. Diving into intimacy. With passion or sometimes without. I enjoyed indecision. Where friendship can do everything. Fantasize and before it was the philosophy. Now unassuming, with other signals. The word POEM inscribed on the canvas center. Keep a secret I can only share with you. Will that June comes, boy. Back to that feeling, with passion or without passion. It never would tear us apart.


| Pt |

Amor. No meio. Mergulhando na intimidade. Com paixão ou às vezes sem paixão. Eu gostava de indecisões. Onde a amizade tudo pode. Fantasiar e antes foi a filosofia. Agora sem pretensões, com outros sinais. A palavra POEMA inscrita no centro da tela. Guardar um segredo que só posso partilhar contigo. Vontade que chegue Junho, rapaz. Voltar a sentir aquilo, com paixão ou sem paixão. Aquilo nunca nos desligaria. 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Oceans

And one goes walking the poem. There seems to be between oceans. A second stage and someone who declares. The madness of crying each other in death. Neatly in the chronology of chaos. An abundant madness. Schizophrenia. Smiles round. Communicating vessels, splashing the new blood from inside. And one goes walking the poem.


| Pt |

E vai-se caminhando o poema. Parece haver oceanos entre. Uma segunda fase e alguém que declara. A loucura de nos chorarmos na morte. Ordenadamente na cronologia do caos. Uma loucura abundante. Esquizofrenia. Sorrisos redondos. Vasos que comunicam, chapinhando o sangue novo de dentro. E vai-se caminhando o poema. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

No More Sweet Music

No more sweet music. No more, can last a week or two months. Then, the darkness is lighter. A call. On every flower, you can fell it by its transparency. A skin petal in the Sun. Circles to life. Silver thimbles. And the damp earth, fragranced. To feel good about things and available time. To strengthen the brightness of the new and reborn. And this is what I call future.


| Pt |

Não há mais música doce. Não há mais, pode durar uma semana ou dois meses. Depois, a escuridão ganha luz. Um chamamento. A cada flor, sente-se pela transparência. Pele da pétala, ao sol. Círculos diante da vida. Dedais cor de prata. E a terra húmida, perfumadíssima. Sentirmo-nos bem com as coisas e com o tempo disponível. Para fortalecer o brilho do novo e do renascido. E é a isto que chamo futuro.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

I Don't Think About You Anymore But, I Don't Think About You Anyless

My age is full of music inside. A suspension. The echo of my two lives. A landscape with a screen inside. Some tricks and a performance-map as riddle. A scent caught in the air. A very bright background in the woods, with trees hugged forgetting certain burns, certain features, certain memories. It looked like a camouflaged Piazzolla, abusively poetic, in the center of a room where people laughed and loved to be. A place inside me.


| Pt |

A minha idade é cheia de música por dentro. Uma suspensão. O eco das minhas duas vidas. Uma paisagem com um ecrã por dentro. Alguns truques e um comportamento-mapa como enigma. Um perfume apanhado no ar. Um bosque muito iluminado ao fundo, com árvores que se abraçavam esquecendo certas queimaduras, certos rasgos, certas memórias. Parecia um Piazzolla camuflado, abusivamente poético, no centro de uma sala onde as pessoas riam e gostavam muito de estar. Um lugar dentro de mim.

domingo, 5 de abril de 2015

Howling

Hot nights coming/ Keep the car running/ Lavender fingers/ Swallow my pollen. And I become ever lighter. You are prodigious. The best human character. You take a cord hooked to the universe, bright because it's so alive. A vein that connects to dreams. Or just an abrupt passage, ours. I miss to know how good it is to stay on your net of breath. Show you this song. Blush.


| Pt |

Aproximam-se noites quentes/ Deixas o carro ligado/ Dedos de alfazema/ Engolindo o meu pólen. E eu cada vez mais leve. Tu és prodigioso. O melhor carácter humano. Levas um cordão agarrado ao universo, brilhante de tão vivo. Uma veia que liga aos sonhos. Ou apenas a um ramal abrupto, nosso. Tenho saudades de saber o quanto é bom ficar sobre a tua rede de respiração. Mostrar-te esta canção. Corar.

Modern Drift

Today it was a lecture on pinch bars. Everything about avoid falling through grating. And we have to grab things, as he taught before. Sometimes, he would ventured off into this space. Like a magician. I simply think in all possibilities and less about probabilities. Next life, I will play the piano. Because everything is a movement of hands. In approach. The touch. Skin. Music. Secret ways of understanding with fingers on faces from star to star. The irony of the fate of the flowers more beautiful in the poet's voice. Keeping in touch with the universe and reading. Modern drift is all I have.


| Pt |

Hoje foi uma palestra sobre agulhetas. Tudo acerca de evitar cair através de gradil. E há que agarrar as coisas, como ele ensinara antes. Por vezes, aventurar-se-ia para este lugar. Como um mágico. Eu simplesmente penso em todas as possibilidades e menos nas probabilidades. Na próxima vida, tocarei piano. Porque tudo é um movimento das mãos. Em aproximação. Tacto. Pele. Música. Maneiras secretas de nos compreendermos com os dedos na cara, de estrela em estrela. A ironia do destino das flores é mais bonita na voz do poeta. E mantendo-nos em contacto com o universo, lendo. Este desvio moderno é tudo o que tenho. 

domingo, 29 de março de 2015

Love More

There can be no doubt. We want to say there was no past. We want to say we do not choose. But no one knows. Losing heads in thoughts. Feeling. The rain, the violence of the sound of rain. Life is like this song. First you whisper. Seems a far cry. A cry.  You said you are playing hard and I felt like embracing you but I am far. Then the day was night. Miss distilled blood. We don't stop loving like this.


| Pt |

Não se pode duvidar. Queremos dizer que se passado não houvesse. Queremos dizer que não escolhemos. Mas ninguém sabe. E as cabeças perdem-se em pensamentos. Sentem. A chuva, a violência do barulho da chuva. A vida é uma canção como esta. Primeiro sussurras. Parece um choro distante. Um grito. Disseste que te fazias de forte e só me apeteceu abraçar-te mas estou longe. Depois o dia era noite. Saudades destiladas de sangue. Não se deixa de amar assim.