terça-feira, 18 de agosto de 2020

Flor Di Nha Esperança

 


Um passito mais perto. Lá quase. E quase perdida a esperança. Porquê? Mantinha o olhar no mar. Para lá do mar, há o cabo, o Sol, o Sul. E é tudo. Confesso que persigo estas coisas do acaso. E penso nelas profundamente. Para passar o tempo, derivo em outras. Uma espécie de compromisso, tanto que quase me chegue. A harmonia de escolher a vida e o resto entretanto por aqui.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Eu Seguro


Agosto. Sol. Praia. Adorados clichés que eu seguro. Como este videoclipe perfeito, sem jeito, em que só o que contém faz falta. E a temperatura alta. O escadote sueco. O poema dividido em dois, fugaz. Completo depois. As botas adormecidas atrás. O casaco pronto a aconchegá-la no final. Quando esta cama em que dormimos for morada em que acordamos, eu seguro. E era muralha, afinal. 

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Preto e Branco



Nanananaaa seiia iaiea... Hoje é assim. Baladas impossíveis de ouvir sem cantar. E impossíveis de sentir sem dançar. Imitar a Maria João. As múltiplas vozes dentro daquela mulher. Eu gosto tanto disto. Como de ver a água do centro da sala. Como de sentir o calor da varanda e imaginar que é verão para sempre. Como gostei do fim-de-semana em família. Como de não ter dívidas. E como de ver agora o meu futuro na folha nova. E tudo a preto e branco, embora o céu traga manchas cor-de-rosa para se deitarem no azul. A vida podia ser só muito disto e eu seria ainda mais feliz.