segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Running Up That Hill

Although every word I say, write and translate, I will always agree that emotions are like someone standing on the top of a mountain (even if briefly). Julian Barnes wrote: "Some people increase themselves with art, others with religion; most of them with love. But when we climb we also can fall and crash. There are few soft landings. We can find ourselves pounding the ground with a force capable of breaking legs, dragged to any foreign rail-train. All love stories are stories of potential pain. If not at first, then. If not for one to the other. Sometimes both. So why do we continually aspire to love? Because love is the point where truth and magic meet. The truth as in Photography; magic as in ballooning."



| Pt |

E apesar de tudo o que eu digo, escrevo e traduzo, concordarei sempre que as emoções são como quem está (ainda que apenas breves momentos) no cume de uma montanha. Julian Barnes escreveu: «Alguns elevam-se com a arte, outros com a religião; a maioria com o amor. Mas quando subimos também podemos despenhar-nos. Há poucas aterragens suaves. Podemos dar connosco aos saltos pelo chão, com uma força capaz de partir pernas, arrastados para uma qualquer via-férrea estrangeira. Todas as histórias de amor são potenciais histórias de dor. Se não no princípio, depois. Se não para um, para o outro. Às vezes para ambos. Então porque aspiramos continuamente a amar? Porque o amor é o ponto onde se encontram a verdade e a magia. A verdade como na fotografia; a magia como no balonismo.»