quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Clint Eastwood

Mais uma canção para me redimir dos mesmos de ontem. E uma fotografia do (meu) arquivo para adocicar o post e optimizar recursos: uma corda, primatas numa pose de equilíbrio, e o céu todo contente embaciado por uma nuvem. Que momento mais do que perfeito, algures muito perto do rebuliço da cidade. Só falta tocar uma canção e levá-la ao colo até aos desertos com silêncio que pasmam areia longe do mar, levar essa canção a esses, ignorantes do barulho bom que as ondas fazem à chegada. E falta colocá-la no carrinho e carregá-la para fora de mão, no lugar das planícies vivas onde o vento recalca as rezas dos pastos de cor verde. E falta ainda subir às palmeiras, rachar os cocos porque todas as partes do mundo merecem ouvir.
  
Xis, Lisboa
(c/ Panasonic DMC-G5)
Não sei por que os Gorillaz intitularam esta faixa assim. Mas é um cativante hino ao futuro e à boa disposição, nessa lógica inevitável ditada pelo ritmo da música dos cowboys. A intenção da fotografia e a intenção da canção são uma e a mesma. A inter-relação de tudo isto (ao lembrar-me de Clint) é arrebitar a atenção e a memória para o sample da banda sonora de Ennio Morricone em The Good, The Bad and The Ugly. É certo que voltarei a isto, e ao faroeste, mas por agora, o single de estréia editado pelo grupo em 2001: