quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

47 Seconds Are Enough If You Only Have One Thing To Do

Os ambientes aquecidos recebem-nos sempre bem. O ano a terminar. Não há muito para dizer que não haja já sido dito, a seu tempo, a seu ritmo, a seu cabimento. Mas a altura de nos abraçarmos abrilhanta-se com o vermelho do Natal. Ainda não é hora de voltar as costas a 2013, mas sim de olhá-lo profundamente. Pensar em todas as boas decisões mesmo que possam ter parecido más. Já que nunca nada é escrito em preto e branco, nunca nada é resumido a palavras consabidas e a palavras caras: por que cada nota faz o seu lugar na musicalidade da língua e nas pautas que o tempo contém. E às cores do meu ano vejo-as tornarem-se mais quentes, mais ricas de palavras, mais fortes de aromas. Cada vez mais minhas. Está a ser um Inverno-cachemira, que parece embalar as estações seguintes. Minuto a minuto. Quarenta e sete segundos e mais treze sem sombra nenhuma.


I don't think it's my time.
I don't think it's your time.
Just turn around and take me
and take me
and take me
and take me.
I don't think it's my time.

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