sexta-feira, 29 de março de 2019

House of Woodcock

Do imaginário. Antes do desejo de voar, de viajar. Depois, a ameaça de existir. A presença. A mudar aquelas vidas para sempre. Ou a ideia de que as vidas mudariam para sempre. Eu tenho uma frase que, em caracteres japoneses, diz que quando mudo a minha vida, altero o universo inteiro. E é isto que gostamos de fazer. Mudar o lugar das estrelas, no tabuleiro do céu. Às vezes, nem são estrelas que vemos. E os astronautas lá por perto no seu ofício mecânico. Curioso, o céu poder ser também um local de trabalho para o homem, e chamarmos-lhe espaço. Tão redundante, tão reduzido. E, em verdade, uma estrela que vemos pode ser somente um satélite perdido. Daqueles já sem funcionar. Lixo a luzir no espaço... E, no entanto, tanto que parece ser.


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