quinta-feira, 13 de junho de 2019

Elephant Gun


A arma do elefante. O que pensar sobre isto então? A gravidade do conceito. Algo doce que ferra, como um beijo-chaleira. Quando penso na força o resultado é forte mas, se pensasse na arma, partiria. Talvez fosse melhor sorrir do segundo estapafúrdio em que o elefante põe a tromba em haste. Ou ideias mais espaciais: geometria descritiva com a silhueta do elefante a carvão, quase transparente, sobre papel de cavalinho. E parece que se mexe em contra-luz encostado ao vidro. Mas em vez do galope, é altura para recomeçar a dançar. Outra vez, o peito em excesso de alma a desnudar-se fronte de uma canção. E que se diria de um trombone em lugar do nariz para presente de Deus? 

"And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the night
And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the silence, all that is left is"

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.