sexta-feira, 8 de julho de 2016

There Is A Bed In My Head

Pessoas que não cabem aqui. Gravuras e ecrãs tácteis. E tantos anos que os dividem. Estes os filhos de hoje; e, mesmo ao lado, pais e avós. Não são grandes nem mais pequenos. São azuis mais fáceis de encontrar. De repente, tudo se permite. Há este beat de misturar o antigo com o novo. Reaproveitando o que havia porque não há maneiras novas para descascar a fruta. Parece que se descobriu mais um planeta e órbitas em volta. Não se tem falado tanto dos animais em extinção. Os anúncios de perfume têm cada vez mais argumento e menos flagrância. Há mais viagens low-cost para andarmos por aí porque esta terra é e continua tão grande... Às vezes sinto-me dentro das letras das músicas. Os idiomas são redes conformáveis para nos recostarmos melhor. Ganhamos sofás ou camas dentro da cabeça. Tanta novidade que se escuta. E, no entanto, pouco muda porque o caminho é continuar a sonhar.