sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Hymn

A propósito de alimentação. É muito interessante ler o que outros escrevem sobre o que também pensamos. Moby escreveu e fê-lo bem. E levou-me ao documentário Terráquios de Shaun Monson, que me levou ao conhecimento de que os japaneses chacinam golfinhos na ilha de Taiji para venderem como carne de baleia, e o que já era reprovável passou a sê-lo duplamente. A matança da baleia era, até hoje, o ponto que eu trazia contra a Islândia. Mas o Japão não escapa. E o documentário levou-me também a perceber melhor a perene e geral falta de respeito pelos animais em todas as formas como os utilizamos. Fiquei a saber ainda que, ironicamente, a maioria das peles que vestimos provêm das vacas vendidas nas regiões mais pobres do Sul da India, onde as julgava sagradas. Fiquei a perceber melhor os números em relação aos animais utilizados pela ciência, igualmente crucificados a um destino que nada mais é do que de sacrifício ao dispor da espécie humana. Frases-chave desta epifania "Ignorance is the species first line of defense"; "The animal shall not be measured by men"; "They (animals) all die from pain"; e do nobel Isaac Singer "In their behavior towards creatures, all men were Nazis". Esta negatividade alarmante de 2005 não melhorou ao longo destes 13 anos. Eu vou procurar a proteína noutras fontes da natureza, que as há. Todos sabemos que as há. E a vitamina B12 em suplementos. Não quero participar nesta tortura diabólica, quero ter os pensamentos mais alinhados com o Universo, e ajudar outros a ser empáticos e, se possível, a reaprenderem a amar.