domingo, 18 de setembro de 2016

Faded

Finalmente, aquela paz que anunciava mais paz para os próximos minutos. Era capaz de ficar a escrever infinitamente. Sozinha a olhar para mim. Como de carro sentindo a mesma coisa. A estrada ao fundo, de noite sem destino nenhum. Depois descansavamos durante algumas horas, como se estivessemos deitados no sofá a assistir a um filme que só eu vejo. Tu dormias desde o terceiro ou quarto minuto. E voltavamos a ver aquele lugar ao fundo onde o sol nasce. Estranho o sol ocupar um lugar tão grande no horizonte. Tão grande nas nossas vidas. Mas eu dizia sobre mim. Uma fantasia enebriante porque olhei para as linhas das minhas mãos e li.


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