quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Time

E, assim, se chega ao final do mês. Os dias têm sido um pouquinho de rotina. Pensamos se não seria hora de seguir para outro lugar. Há o colapso do tempo. Um efeito que paira sobre nós. Ao pensarmos que aquelas caras, as mesmas caras, se repetem naturalmente no avançar dos dias. Não existe qualquer problema com elas, ou fossem outras e tudo igual, mas os cenários são cada vez mais passados. A liberdade conduz à sabedoria, bem sinto. Mas tenho este papel de me ver tolerante para acalmar o desejo que nos impele a seguir. A aventura e o medo caminham de braço dado mas provavelmente tudo isto é um jogo para arrumar na prateleira e arranjar um novo para sonhar.