sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Eu Não Sei Quem Te Perdeu


2007 ou 8. A vida num momento em gestos nunca iguais. Tu, bem próximo da minha pele. Bonecos de porcelana, bem frágeis éramos. As comportas da música, dos livros. As compotas de hoje nas pinturas abstratas. O doce equilíbrio, o primado. Pensar na palavra: poltrona. Trono. E em rainhas que ceifam os sonhos dos outros. Em mim, a correspondência dos teus músculos. Outra forma de amor nesse caminho de tantos anos. E eu não sei quem te perdeu.

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