sábado, 31 de dezembro de 2016

Our Love

Último dia. Balanços? Não. Porque eu realmente vivo dos meus pensamentos diários, e as palavras, essas, não têm prazo. São as cores do meu mundo real. E há um sentido mais atento para elas onde digo sobre o amor mais verdadeiro e onde me sinto viva, porém, tanto mais viva quanto mais existirmos tu e eu debaixo do mesmo sol ou sob uma mesma lua suspensa. Outras vezes, eu com sol e tu ainda com lua. E é também qualquer parte desta luz que ilumina uma tragédia imensa de estrelas sem vida (o Bowie, o Cohen, o Prince, entre tantos mais), que são pura poesia. Mas elas irão, como tu e eu, perder-se, de madrugada, ao primeiro sinal da manhã. E daquele leito de céu (que é afinal um universo sem fim), elas sabem (como tu e eu soubemos desde o princípio) que no amor não existe um último dia. Os outros não percebem. And I tell them that its you that I want / And they tell me that I got it all wrong / It don't matter if they think that were lost / Cos they don't / They don't understand our love.

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