Bonito é isto. Antes que 2017 termine. Estava a pensar que os anos são como os alvéolos das colmeias, vão-se repetindo, doces, alinhados, perseguindo-se, uns após os outros. Foi um ano bom, cumprido, muito cheio. Um ano que me deu orgulho. Um ano de decisões fortes. E percebi que o estar muito tempo longe do nosso país nos faz querer vivê-lo mais. Eu que estou sempre pronta para encher as minhas malas. Mas ainda é cedo. Agora está 2018 a chegar e é preciso recebê-lo e abraçá-lo bem. Algo que posso fazer pelos dois.
domingo, 31 de dezembro de 2017
domingo, 24 de dezembro de 2017
Talking With Strangers
Véspera de Natal. Chego aqui, encosto-me ao que penso e escrevo. Sente-se o alvoroço das cozinhas. A ansiedade das famílias. Sorrisos que se antecipam. Agora, as luzinhas estáticas da árvore. O bolo-rei ou rainha ainda embalados; o queijo da serra; os frutos secos. Os embrulhos de surpresas em espera até depois de jantar. Tudo isto são as cores de Natal. E está aquele frio bom, sem chuva. Cá dentro está cozy, o melhor ambiente para falar com estranhos.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Dark Side
Há uns dias era a playlist de viagem que me preocupava, de véspera. Sempre de véspera tudo o que me empolga a fundo. Nada com muito preparado, tudo feito um pouco em cima da altura em que tudo acontece. Talvez seja esse o meu dark side. O decidir por mim e fazer a seguir. Parece coisa pequena, frágil, ou até um ligeiro capricho de ir andando conforme só a mim apetece. Mas os 950 mais os 1000 quilómetros do dia seguinte fazem-me forte. O meu acordo com França ficou cumprido. E toda uma nova aventura já começou.
domingo, 10 de dezembro de 2017
Cuba 1970
Uma música de Cuba do ano 1970. Não sei o porquê deste ano, provavelmente a celebração de algo para um dos Combo. Um aniversário, não se pode saber. Depois, a mesma canção com os dois do costume, mais a Royal Orquestra das Caveiras e ainda os outros instrumentos. Só para ouvirmos as diferenças das estrambólicas melodias que tocaram, daquela vez, no São Luís, com um conjunto de palmas no fim.
(e)
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
Je Veux
Está a chegar ao fim a minha cruzada francesa. Eu quero ser feliz sempre. E, apesar das aprendizagens, dos desafios mais difíceis, é tempo de pensar no melhor que este tempo me deu: as pessoas que se levam daqui. Ou as memórias do que se viveu com as pessoas que se levam no coração, mesmo que não as tornemos a ver. É de Antoine de Saint-Exupéry esta frase muito verdadeira que diz que Ceux qui passent par nous, n'allez pas seul, ne nous laisse pas seuls. Laisser un peu d'eux-mêmes, prendre un peu de nous.
sábado, 2 de dezembro de 2017
Acrobat
Isto é dark indie. Bonito. Atmosférico. Uma canção de embalar que se diz encostada ao peito. Como na leitura de um livro de poemas. E tu deitado na cama a ouvir. Ou se estiver eu deitada, sozinha, a repetir as palavras. Há sempre aquele poema que relemos para nós. Que queremos engolir, decorando para ficar connosco. Ohh to be that distant thought/ Some growing meaning in your mind. E a guitarra de repente invade tudo, invade o vento, invade a noite, invade esse pensamento. E ouve-se assim: I am alive/ I thought that I died.
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