quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Hong Kong

Quando (hoje) cheguei a casa, fui a tempo de ouvir o final da emissão do Comércio Livre (e porque é quarta-feira, uma das escolhas da Discolecção) e fiquei surpreendida comigo. A razão é terem passado 7 meses de cumprimento activo neste blogue em 93 macias publicações e, só hoje, aqui apresentar uma das minhas bandas de culto: Gorillaz. Há uma linguagem caricatural envolta desta banda co-formada por músicos virtuais, na verdade, cartoons. Se não estivesse com tanta pressa para divulgar (agora) este tema, faria uma crítica musical aos Gorillaz, em tom tremendamente homenageador ou, às tantas, apenas dedicada a Damon Albarn, pelo seu percurso em vários projectos musicais, sendo este claramente o da minha preferência (e reconheço que esta opinião não é consensual). Por outras palavras, e por exemplo sobre esta música em particular, a mesma tem um conjunto de instruções que motivam o meu corpo a mexer-se. E a vibração que impele é perfeitamente coerente com o meu equilíbrio. («Lord hear me now» Smile-Smile-Smile-Smile-Sorry...Smile!) Há músicas que falam por si, quase obrigam ao trivial quando comentadas por causa da sua dimensão. Eu prefiro um abraço imediato a ter de distrair-me com as flores. Faz-me sentido a ilustração ao vivo do que não consigo dizer. As palavras não bastam, é mais uma vez a tal coisa que se sente a preencher o espírito. Obrigada, Radar. Eu sairia agora de casa (hoje, neste instante, já, a caminho do Japão) só para dançar este tema, bater palmas em jeito hispânico e pensar o que eu gosto de lugares estranhos, como esta canção.

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