Nomes. Sombras. O osso para o movimento. E às vezes, detidos como pedras nos rios, enquanto eles correm. Às vezes, os olhos no fundo sem verem o mar. No fundo das águas, bem fundo no tempo. Os olhos, na porção de caminho que os leva. Nomes. Figuras. Mas, por dentro, a matéria do poema. Almas em delírio, mais fortes do que nós. Almas que gritam, mais alto do que nós. Senti dentro do silêncio. Sorri sem que os teus olhos vissem. São corpos estranhos que me confundem. Sem mãos que me assistissem. Sem vozes, cem vezes, me anuncio. Sem corpos, onde somos mais nós.
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