sexta-feira, 26 de setembro de 2014

It All Feels Right

This way. I want it to be this way. Always like today. Returning to Lisbon has much more charm now. The pieces begin to lean on and, looking from the above, everything looks like a very correct puzzle. There is - somewhere down on a red blanket, in a floor full of grass, in which you can see the air - a feeling that everything starts to tune up. Today is the day to open the window and think of me. See myself in all the stars out there. The weekend is almost upon us and I feel all the coming years. I have the most loose hair, my skin is softer, I'm breathing with the calm of statues, and my voice are my own thoughts in situations that should be listen.


| Pt |

Assim. Eu quero que seja assim. Sempre como hoje. Estar de regresso a Lisboa tem muito mais encanto agora. As peças começam a encostar-se e, olhando de cima, tudo parece um puzzle muito correcto. Há ali - algures em cima de uma manta vermelha, num chão de relva de onde se observa o ar -, um sentimento de que tudo começa a afinar-se. Hoje é dia de abrir a janela e pensar em mim. Ver-me em todas as estrelas lá fora. O fim-de-semana quase a chegar e eu a sentir todos os próximos anos. Tenho os cabelos mais soltos, a pele mais macia, respiro com a calma das estátuas, e a minha voz são os meus próprios pensamentos em situações que devem escutar-se. 

Every Other Freckle

Honestly, I do not see big differences. We all are animals, more or less built with water... and lets pretend I ask you, very convincingly with the eyes, to merge ourselves together, until we don't detect any differences. It could be like a song with two versions, one for girls and one for boys. And yet, the same song on the speed with which it germinates, like making war with axes and stones and even more with words. Apples detaching themselves from my embrace and landscape of horses in the race! Reminds me of the innocent beauty of the cats females and cats males practically indistinguishable. However, I passed the baton again in my lips. Knowing that soon it would all unravel. My mouth in your mouth and every other freckle.

Girl 

Boy 

| Pt |

Honestamente não vejo grandes diferenças. Somos todos animais mais ou menos construídos de água e... faz de conta que te pedia, muito convincentemente com os olhos, para nos fundirmos até não detectarmos diferenças nenhumas. Podia ser como uma música com duas versões, uma para as raparigas e outra para os rapazes. E, no entanto, a mesma canção na rapidez com que tudo germina pois guerreamos com os machados e as pedras e ainda mais com as palavras. As maçãs desprendendo-se do meu abraço e que paisagem de cavalos em corrida! Faz-me lembrar a beleza inocente dos gatos e das gatas, praticamente indistinta. Entretanto, passava outra vez o baton nos lábios. Sabendo que dali em breve tudo iria desfazer-se. A minha boca na tua boca e todas as outras sardas.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Think Twice

Close your eyes. Today, a day of Spaces Around in Casa Fernando Pessoa. Some things call for us. Then, we sat down and we are really at home. Feeling that we could take to dinner that people whose faces meet us for the first time. I do not know why this is like that. To feel at home in the house of others. And to see strangers as if they were friends. The reason must be poetry and the same interests, that invisible line connecting people. To think twice is in other cases. When we decided on a path, we fail to recognize each other. Abandon to move on. Sometimes it seems that if we simply do not know where to go. Close your eyes. Do not ask Alice's cat. Close your eyes and see with your heart, without compromising anyone.


| Pt |

Fechar os olhos. Hoje foi dia de Espaços em Volta na Casa Fernando Pessoa. Certas coisas chamam por nós. Depois, sentamo-nos e estamos realmente em casa. Sensação que podiamos levar a jantar aquelas pessoas cujos rostos se cruzam connosco pela primeira vez. Não sei por que razão é assim. Sentirmo-nos em casa na casa dos outros. E ver estranhos como se fossem amigos. Há-de ser a poesia, e os mesmos interesses aquela linha invisível que interliga as pessoas. Pensar duas vezes é nos outros casos. Quando nos decidimos por um caminho, deixamos de reconhecer o outro. Abandonando para seguir em frente. Às vezes parece que simplesmente se sabe por onde não ir. Fechar os olhos. Não perguntar ao gato da Alice. Fechar os olhos e ver com o coração, sem comprometer ninguém. 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Con Toda Palabra

There is a certain childish terror in the most tremendous voices. Here a woman succeeds Lhasa and almost all grace is recovered. There are men and boys and communication and sensibility. And then they aren't also there. When the glasses break the winds take all what lightness does not contain. And life is too great just because of the words and because of the love of the words that we shall put into everything. Posts with all the words do not fit into little packets of sugar, and maybe that's why we do not understand anything about the inexplicable sweetest love. Surely with every word we will greet each other next time.



Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia

Me acerco al agua
Bebiendo tu beso
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo

Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo

Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma

Con toda palabra
Con toda sonrisa
Con toda mirada
Con toda caricia

Me acerco al fuego
Que todo lo quema
La luz de tu cara
La luz de tu cuerpo

Es ruego el quererte
Es canto de mudo
Mirada de ciego
Secreto desnudo

Me entrego a tus brazos
Con miedo y con calma
Y un ruego en la boca
Y un ruego en el alma

| Pt |

Há um certo terror infantil nas vozes mais tremendas. Aqui uma mulher se sucede a Lhasa e quase toda a graça se recupera. Há homens e meninos e comunicação e sensibilidade. E depois também não se encontram. Quando os vidros se quebram os ventos levam tudo o que a leveza não contém. E a vida é grandiosa  demais justamente por causa das palavras e por causa do amor das palavras que devemos colocar em tudo. Mensagens com todas as palavras não cabem em pacotinhos de açúcar, e se calhar é por isso que não percebemos coisa nenhuma sobre o inexplicável amor mais doce. Com certeza com toda a palavra nos cumprimentaremos a seguir.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Line of Fire

Surprised, again. So much have been said. So much I hear and can hear. So much to choose. There's a line separating our choices and one same line setting our lives. Line of fire. You have to be careful every day, every second because you can feel the line close. And sometimes we have to stay in our own world. Shielded by our thoughts-intuition. Let things flow, do not walk behind nothing and just run. Stay with ourselves and keep a distance from the firing line and then go. This was it and Cohen's eighty anniversary with Popular Problems release. 


| Pt |

Surpresa, de novo. Tanto que foi dito. Tanto que ouço e posso ouvir. Tanto para escolher. Há uma linha a separar as nossas escolhas e uma mesma linha a traçar as nossas vidas. Uma lInha de fogo. Deves ter cuidado todos os dias, cada segundo porque consegues sentir a linha próxima. E às vezes temos de ficar no nosso mundo próprio. Escudados pelos nossos pensamentos-intuição. Deixar as coisas fluir, não andar atrás de nada que não seja fugir. Ficar connosco, reservar uma distância da linha de fogo e só depois seguir. Era isto e Cohen fazer 80 anos com a edição de Popular Problems.

domingo, 21 de setembro de 2014

Horses in My Dreams

There are horses in my dreams. And beaches. And white sand. And a very clear green water which sharpness you can only realize during the day. Because in my dreams there is only room for those more-than-perfect things. Like art, which elevates me. And the poetry that enchants me. Or the love that draws me, full of truth and magic. But everything is always so fragile. I almost lose the ability to breathe. I almost cannot think about things as in the very natural way of thinking things. Later, I will calm down when the tide leak and the horses will begin to run until the top of the greenest hills. And from that far the water will seem to be empty.


| Pt |

Também existem cavalos nos meus sonhos. E praias. E areia branca. E uma água muito clara, verde, que só de dia se percebe em nitidez. Porque nos meus sonhos só há espaço para aquelas coisas mais-que-perfeitas. Como a arte, que me eleva. A poesia, que me encanta. Ou o amor que me arrasta, cheio de verdade e de magia. Mas tudo é sempre tão frágil. Quase perco a capacidade de respirar. Quase não consigo pensar nas coisas como se pensam as coisas de uma maneira muito natural. Mais tarde poderei acalmar quando a maré vazar e os cavalos começarem a correr até ao alto dos montes mais verdes. E, desse longe, a água há-de parecer vazia.

sábado, 13 de setembro de 2014

Heartbeats

The last straw would be to introduce Christina here, but the song of the day is not this one. The day that is about to begin. At this moment you don't speak about the morning. But the truth is a new day just started. And so I thought to begin with the word «beautiful» but then she whispers «Don't look at me» and I think we should look very well in each other's eyes. And feel very deeply all things in our relation with others. So I prefer to choose the original heartbeats of the Knife, which I hear will finish the project soon. Well... I will have the acoustic version of González (already said it here), that truly won me over. But I was speaking of beats and achievements because I believe that hearts should be beating too hard and every day, and what a days, what a new day.


| Pt |

Só me faltava trazer a Christina aqui ao blogue mas a canção do dia não é esta. O dia que está a prestes a começar. Neste momento ainda não é hora de falar em madrugada. mas na verdade, um novo dia já começou. E por isso eu pensei começar pela palavra «bonita» mas ela diz baixinho: «Don’t look at me» e eu acho que nos devemos olhar muito bem nos olhos uns dos outros. Sentir muito bem as coisas uns na relação com os outros. Assim, prefiro escolher os batimentos cardíacos originais dos Knife, que ouvi dizer vão terminar o projecto em breve. Ficará depois a versão acústica de González, a que verdadeiramente me conquistou (já o disse aqui). Mas eu falava dos batimentos e das conquistas porque eu acredito que os corações devem palpitar com muita força e todos os dias, e que dias, e que novo dia. 

Trans Fatty Acid

No one said it would be easy. Start again. I'm not saying it is easy. Life is this thing of making choices. But even the seasons will renew... Strangely, it is not so difficult. The chestnuts, will be marked with white paint that mark on the cork, about those years that were left behind. Maybe the feeling of being a white sheet has a lot more in there than a blanket strafed where we can admire different horizons. You, on your side, can see yours. I, on my side, I'll find mine. For now, I just want to see as far as a foot away.



| Pt |

Ninguém disse que ia ser fácil. Começar de novo. Não digo que seja fácil. A vida é isto de se fazerem escolhas. Mas se até as estações se renovam... Estranhamente, não é tão difícil. Nos castanheiros, vai-se marcando com tinta branca, a marca na cortiça dos anos que ficaram para trás. Se calhar a sensação de ser uma folha branca tem muito mais lá dentro do que uma manta metralhada onde se avistam divergentes horizontes. Tu, do teu lado vês o teu. Eu, do meu lado encontrarei o meu. Para já apenas quero ver até um palmo de distância.  

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Summertime Sadness

Life is all about change. The rain is back, after another hot sunny day. Last night, there was outdoor cinema in the garden. Plastic chairs lined up along the lake, like an old scenario. And speaking of yesterday, a very good day, my sister discovered that the sun is white after all. What is the purpose of not accepting the new? I never imagined images being manipulated for us to realize one eternal yellow ball. Just because we are used to it, doesn't mean we shouldn't change. So, forget the yellow ball. I really like to think that the sun is white. There is joy and sorrow in the Summer. And despite that all, high heels off, I'm feeling alive.


| Pt |

A vida é totalmente acerca de mudança. A chuva regressou depois de mais um dia quente. Houve cinema ao vivo no jardim. As cadeirinhas  de plástico enfileiradas junto do lago, como num cenário de antigamente. E por falar em ontem, um dia muito bom, a minha irmã descobriu que o Sol afinal é branco. Qual é o objectivo de não aceitar o novo? Eu nunca imaginaria imagens manipuladas para que percebêssemos uma eterna bola amarela. Só porque estamos habituados a algo não quer dizer que não possamos mudar. Então, esqueçam a bola amarela. Eu gosto muito de pensar que o Sol é branco. Há alegrias e há tristezas de Verão. E apesar de tudo, tiro os sapatos altos e sinto-me viva. 

domingo, 7 de setembro de 2014

Hey Now

Hey Now, so much to see from here: my big future. (Sorry, but some words are not quite translated). And instead of the pictures I would paste a song. There is too much that transcends Words and Pictures. Inspiration is to find certain characters that should had been made in the real space. Gerald Di Pego has created a battle between words and images, one of those wars as wars that we always know how to start but never foresee how to end. Wings of illusion.The fresh juice without vitamins. The metaphor of letting it drink the hours that are just ours. And at the end of the day, the perfume is all lost in the air. Kind of war, just as love is.



| Pt |

Hey now, dá para ver daqui: o meu futuro grandalhão. (Lamento mas algumas palavras não se traduzem bem.) E em vez das imagens eu colaria uma música. Há tanto que se transcende em Words and Pictures. Inspiração é encontrar certas personagens que tomara fossem feitas no espaço real. Gerald Di Pego criou uma batalha entre palavras e imagens, daquelas guerras como todas as guerras que se sabe como começam mas jamais se antevê um fim. Asas de ilusão. O sumo fresco já sem vitaminas. A metáfora de deixar que se bebam as horas apenas nossas. E, no fim do dia o perfume perde-se no ar. Tipo de guerras, justamente como o amor é.

sábado, 6 de setembro de 2014

Chandelier

A chandelier. Not just a chandelier hanged in the center of my sky. If precisely at the center and wherever I find myself. Here, in a version caressed by the piano, and, as I rarely accepted, only in black and white. Just following The Fault in Our Stars, I fell like dedicating one story to one universe. Then I look above and I find all the colors again. Anytime now: 1,2,3. 1,2,3. I just need to hold on to the lights and bulbs which are colors and candles, count to 3, then watch them fall like confetti. Until last scraps covering the floor. On for tonight.



| Pt |

Um lustre. Não apenas um lustre pendurado-se no centro do meu céu. Se exactamente no centro onde quer que me encontre. Aqui, numa versão acaríciada ao piano, e, como raramente eu aceito, apenas em preto e em branco. Justamente a seguir a The Fault in Our Stars, dá vontade de dedicar uma história a um universo. Depois olho acima e encontro novamente todas as cores. A qualquer momento agora: 1,2,3. 1,2,3. Só preciso de me agarrar às luzes e lâmpadas que são cores e velas, contar até 3, e vê-las cair como confetis. Até aos últimos papelinhos se deitarem no chão. On for tonight.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Better Not Stop

It's almost harvest time. And I remember taking the feet, very washed, to the grapes and think that life should be savored that way. I don't know how to say. It was the joy contained in the tank of being part of that light time, time that smell, abstract. There was a linked intention of miracle that could be felt, in the reason of the mountain's furrows extended to the water. There have been somewhere out there where I learned to be happy. People were gathering and celebrating that transformation work. With the departure of the clusters, the vineyard was losing color, leaving remaining the whole green that always belonged to space. The wine appeared later and I never knew if my feet resting on the grapes were in that wine that would be coming later. It was like the same, as the love that we give, sometimes for a long time, and that then disappears in a flash. I wish I could see it in slow motion. It's like a hole in time that can suspend all that well until the day it return to us. Better not stop.


| Pt |

É quase tempo de vindimas. E eu lembro-me de levar os pés, muito lavados, às uvas e pensar que a vida deveria ser assim saboreada. Não sei como dizer. Era aquela alegria contida no tanque de fazer parte daquele tempo leve, daquele tempo de olfacto, abstracto. Havia uma intenção unida de milagre que se sentia na razão da serra em sulcos estendida até à água. Há-de ter sido por ali que aprendi a ser feliz. As pessoas juntavam-se e celebravam aquele trabalho de transformação. Com a saída dos cachos, a vinha ia perdendo a cor, deixando permanecer aquele verde inteiro que sempre pertencia ao espaço. O vinho aparecia depois e eu nunca saberia se os meus pés pousados sobre os bagos estariam naquele vinho que vinha depois. Era como se fosse o mesmo, como o amor que se dá, às vezes durante muito tempo, e que depois desaparece num repente. Gostava de poder ver em câmara lenta. É como se um buraco dentro do tempo pudesse suspender todo aquele bem até ao dia de voltar para nós. Melhor não parar. 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Luminous

Thinking about intuition and the sixth sense, I remembered this song and the movie where I met this song. I remembered the magnanimous pleasure that precedes things that we foresee as almost, almost, perfect. Even knowing they will turn into something else although that’s not the most important part. Present is what counts. There are words that we read, and even just by reading, those words, enter us through life unevenly. A kind of twilight-argument of books designed to each one of us. Publishers domiciled in the tails of comets, and then you never know when it will drop some stardust. But speaking of heaven, I do not know if I'll catch the red and white rocket to Tintin's land, I do not know if I'll go closer to that Sun without Rio across the sea. Still seems too bright this idea of being able to stay.


| Pt |

A propósito de intuição e sextos sentidos, lembrei-me desta canção e do filme onde conheci esta canção. Lembrei-me do magnânime prazer que antecede as coisas que se antevêem quase, quase, perfeitas. Mesmo sabendo que se revelerão outra coisa qualquer mas isso nem é o mais importante. O presente é que conta. Há palavras que lemos, e mesmo só ao lermos, essas, entram-nos pela vida de maneira desigual. Uma espécie de crepúsculo-argumento dos livros destinados a cada um de nós, de editoras sedeadas nas caudas dos cometas, e depois nunca se sabe quando nos vai cair alguma da poeira estelar. Mas por falar em céu, não sei se vou apanhar o foguetão vermelho e branco para a terra do Tintin, e também não sei se vou para mais perto daquele Sol sem Rio do outro lado do mar. Ainda me parece demasiado luminosa esta ideia de poder ficar.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Swelling

Emotions. We live for them. Pushing ourselves to each other, as the stories carried between us all. And there is the time condition. The time before thinking. Aren't we using too much predicates? To promote more vivid words, using the sensible effort to be sensitive without any effort. There may be a luminous soul surprised. One will be enough, and lets set the clocks later, with the beat of the aorta. The right thing is to link it all with a sound background like this. Hello, September, how do you feel?


Hello, how do you feel?
what does that mean?
what does that mean?

High, I guess I feel high
cold sweat, dripping down my body

Are you trying to tell me
something with your eyes?
all I wanna do now is lay down and die
if you're gonna do it
you better do it right
or my heart wont stop swelling

Hello, how do you feel?
what does that mean?
what does that mean?

High, I guess I feel high
cold sweat dripping down my body

Are you trying to tell me
something with your eyes?
all I wanna do now is lay down and die
if you're gonna do it
you better do it right
or my heart wont stop swelling

| Pt |

Emoções. Vivemos por elas. Empurrando-nos uns para os outros, como as histórias que se carregam entre todos. E há a condição do tempo. O tempo antes de pensar. Não serão predicados a mais? Arranjarem-se palavras mais vivas, no esforço sensível de ser sensível sem esforço nenhum. Pode haver uma alma luminosa que se espante. Bastará uma, e acertaremos os relógios mais tarde, ao compasso da aorta. O certo é acompanhar-se isto tudo com um fundo sonoro, destes. Olá, Setembro, como te sentes?