Só o tempo faz mudar. E temos memórias (de amor) do caminho. De sermos lá e de estarmos aqui. Páginas que não ficam na nossa memória como se escrevem. Eu dobrava os lençóis sozinha. O texto nada disso traz escrito. Nem da delícia de te sobrepor ao espaço. O deleite do vinho, o carinho. Era uma afinada voz a cantar ao teu lado e uma agradável voz a chamar-me afinada. E dava vontade de subir o rio e não parar mais. Porque a mesma música corre-te. Agora levares-me um beijo. Que eu dou. Por mais algum tempo, tanto, pouco. E levavas-me.
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