O medo mora comigo. Mas não morava em Amália. A casa era um grito profundo. E esquecemo-nos de quem escreveu o texto. Pois não há texto. Há uma alma em palavras a arrastar o mundo inteiro. A trespassar o infinito. Um grito sem fronteiras, cheio de reflexos. De brilhos sem sombras. E o piano a levá-lo, somando dois tempos, unidos e vivos (o R de Resende e o R de Rodrigues), na obra eterna do som.
"Não tenho medo da morte, porque tenho fé e, sobretudo, lucidez.
Sou frágil nas pequenas coisas, mas forte nas grandes.“
Amália Rodrigues
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