Jogar a dama de ouros, a rainha de copas, ou nenhuma mulher. E sou eu a ganhar-te em cada mão. Cada palavra que se cola na mesa. E é um toque arriscado. Um ensaio do tempo. No terror de pensar o futuro. Porque se pode perder lá na frente. Bato nas teclas ou no vidro (que já não se usam teclas) mas... é ainda com dedos que escrevemos. E a tua pele sem suspeitar do que subsistirá depois da catástrofe, do caos da natureza humana. É preciso um bote de salvação. Incendiar mais. Procurar a geometria da manhã, desse abrigo que ninguém vê. Mi Corazón. Sem forma. Sem nome, mas teu.
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