Subiria as árvores com as ganas que os pássaros têm de andar pelo céu e ninguém questiona. Com as asas rapidíssimas dos colibris no Jardim da Balata. Ou mais abaixo e menos depressa pousando de flor em flor. Para meter o bico no pólen em dias de sol. Não me importar rigorosamente nada com fotografias, e reter apenas o som da natureza. Mas para isso teria de continuar a correr. Fugir do calor do chão. E ainda não é tempo para isso. Vou então circulando no mundo. Mais um pouco além. Para no final me rir alto de tudo. Afinal parece que andamos sempre às voltas.
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