The Sunshine Underground. Uma espécie de pêndulo. Noite pendente subterrânea. E embalando-nos. Sobre a mesa, uma vela ao contrário. Vermelha. Depois, o corpo destro para a esquerda. E levo pendurado um fio. Outro corpo que sai do lugar. Vagaroso. Um, dois, sob o soalho ardente. A velocidade aumenta no frio. Com sangue de todas as cores. E não consigo parar de tremer. O tempo lentíssimo. A bicicleta, com a campainha a avisar quem se atravessa. Porém, ninguém. O rum líquido a esconder-me as chaves de casa. E parece que dançamos.
(Escrito sobre o 28 de Dezembro mas num outro dia)